Com a observação de vários corpos celestes, como o Sol, a Lua e Vênus. Na época, a teoria geocêntrica (que apontava a Terra como o centro do Universo) era apoiada pela Igreja Católica. Mas a teoria heliocêntrica (com o Sol no centro do Sistema Solar) também já existia. Era conhecida desde a Grécia antiga e foi defendida pelo astrônomo Nicolau Copérnico no início do século 16. Galileu só a comprovou, com a ajuda da luneta. Essa ferramenta havia sido inventada recentemente por um holandês, mas o italiano a aperfeiçoou - e a apontou para o céu. Pistas no céu Sol, Vênus e até as luas de Júpiter foram essenciais na descoberta
Mulher de fases Com seu aperfeiçoamento da luneta, o italiano constatou que, ao longo do tempo, a face de Vênus era iluminada de formas variadas, indicando que o planeta tem fases, como a Lua. Ele concluiu que o astro realiza um movimento de translação ao redor do Sol - e não em torno da Terra, como a teoria geocêntrica defendia.
Nada é perfeito Na época de Galileu, a Igreja exercia grande influência sobre a ciência. Acreditava-se que tudo no céu era perfeito, pois lá era a morada de Deus e dos anjos. O cientista ajudou a derrubar esse dogma ao observar, por exemplo, que a superfície da Lua é cheia de irregularidades e que a do Sol tem manchas escuras.
Xeque-mate A maior revelação, que provou de uma vez por todas que a Terra não é o centro do movimento dos astros, veio com a descoberta das luas de Júpiter. Galileu notou que ao redor dele giravam quatro satélites naturais. Ou seja, já não era possível sustentar a ideia de que todos os corpos celestes orbitavam o nosso planeta. Ao notar que as manchas solares mudavam de posição, Galileu também confirmou a rotação solar.
Do paraíso ao inferno Cientista foi condenado e preso por suas ideias
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